segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

La belle Paris! - Parte II

Depois de um dia de viagem perdido e uma noite para recompor as energias, era hora de enfim conhecer a Paris que todos falam e ao que parece a cidade estava tentando tirar as más impressões iniciais pois fomos recebidos no dia seguinte com um belo dia de sol.
Como o dia era curto, fomos correndo para a Catedral de Notre Dame, era dia de Natal e a catedral realiza missa o dia todo, porém, estava L-O-T-A-D-O, a fila era enorme para entrar , então eis o primeiro concelho para quem quer ir ver uma missa lá: vá cedo, digo, muito cedo, e tenha paciencia para entrar que é difícil. Acabei ficando apenas do lado de fora para poder dar tempo de conhecer os outros lugares, mas só a parte de fora já era encantador, uma arquitetura que a cada olhada tinha algo diferente para notar, realmente muito bonito. 
Pela catedral tem várias lojinhas de souvenirs e algumas até consideravelmente baratos, para quem quer comprar algumas lembrancinhas é válido, lá tem coisas como globo de neve, boinas, torres, entre outros. Pelo mesmo lado também tem bastantes restaurantes e fast food (vi subway e mcdonalds), então, nada mais justo que parar e ter aquela comilança básica, infelizmente não lembro mais o nome do local que comi, mas não foi muito cara a refeição (12 euros com sobremesa) e comi um delicioso spaguetti com camarão, mexilhão, lula e outros frutos do mar que estava desejando desde que sai do Brasil.
De barriga cheia, fomos no Panthéon, onde estão enterrados grandes nomes da história francesa, mas que infelizmente, devido ao feriado, estava fechado e pude apenas contemplar a parte de fora do prédio, que já é bastante bonito.  Ao redor do Panthéon tem a Universidade de Paris, que é enorme e muito bem construída, existem vários prédios no caminho do Panthéon também, como o de exatas que acima tinha um letreiro para cada parte (matemática, física, etc), e em frente ao Panthéon tem o de direito, com os dizeres nada mais que "Liberté-Egallité-Fraternité", achei lindo, hipnotizante, o lugar é o da foto abaixo.

Saindo de lá peguei o metro que dessa vez estava em uma estação um pouco mais bonita que a que desci na noite anterior, mas ainda assim era nada acessível, não tão bem cuidado se comparado a outros e para variar, tudo em francês, mas essa se quer saber minha opinião é o de menos, o metrô dava para se orientar até bem olhando pelo mapa das linhas e chegar no lugar sem problema nenhum, apenas era difícil para se situar na própria estação. 
Nosso próximo destino era o Louvre, é o museu mais famoso de Paris e um dos mais famosos do mundo, conhecido por onde está a Mona Lisa (muito pequena, inclusive) e devo dizer que a famosidade dele não é para menos, está dentro do palácio do Louvre e é um dos lugares mais encantadores da cidade na minha opinião, é enorme e muito bonito. O Louvre e sua pirâmide também referencia do local estão na foto abaixo:

Porééém, mais uma vez, em dia de Natal estava... FECHADO! Já sabiamos disso quando viajamos dai a frustração de perder um dia inteiro da cidade por ficarmos presos em aeroporto, era o dia que as coisas estariam abertas. Do Louvre decidimos ir andando até a torre Eiffel, que é uma caminhada tranquila, mas é meio longe, já me perguntaram como fui louca de andar de um trecho a outro por ser longe, mas a vantagem é que você passa por vários lugares lindos da cidade que podem ser conferidos no meu Flickr.
A torre pode ser vista de vários pontos até chegar nela em si e o motivo disso? Ela é ENORME, digo, realmente enorme, chegamos no fim de tarde, mas recomendo chegar um pouco antes, assim dá para curtir as duas vistas mais belas da torre: de dia e de noite. Eu cheguei por volta das 5 horas e já estava no fim de tarde, é linda, mas a vista durante o dia também é igualmente bonita. A torre tem um elevador dentro e escadas para subir ena noite de natal em especial estava aberta para visitas até a meia noite. E é, é verdade, a torre é romântica, linda e o show de luzes também é bastante bonito, mas para subir... É, estava lotado, era uma fila sem fim, maior que a fila para entrar na Catedral, então, mais uma vez, desisti de ir por motivos de tempo e parti em direção ao arco do triunfo. 


O arco fica no encontro de duas avenidas principais de Paris: a Charles de Gaulle e a Champs-Elyssées, esse foi um dos passeios que queria passar mais tempo, mas cheguei por volta das 19 horas, estava chovendo muito e como disse no post anterior, o retorno ao hostel era muito esquisito, então tristemente não pude ficar mais tempo, por isso, um dos mais importantes concelhos de Paris que dou é: fique em um lugar bem localizado para aproveitar bem a cidade, porque neste momento o que fiz foi ir no arco, dar uma olhada rápida para ele, tirar uma foto, olhar a Champs de longe, lugar que paquerei por meses, vi fotos da iluminação da rua, as famosas luzes de Paris, as vitrines fabulosas e bem decoradas, a roda gigante, tudo lindo e cheirando a Natal, mas que pude apenas olhar do início da rua e desejar que pudesse ter ficado mais ali e comemorado um Natal que na real só pude comemorar e me sentir nele de fato na Alemanha, que é o destino do próximo post. ;)  

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Paris - Cidade das luzes, do glamour, mas também de muito caos! Parte I

Olá pessoal,

Então, já estava na hora de dar uma escapulida da Irlanda então no fim do ano fiz AQUELE mochilão e agora estou aqui para contar um pouco as experiencias que tive durante as viagens. A primeira delas foi em Paris, porque? Bem, eu viajei na véspera de Natal e para mim não existe nada mais a cara do Natal na Europa do que Paris, para quem não sabe a Champs (famosa rua de Paris) fica toda decorada com luzes super caracteristicas da cidade, carrocel e roda gigante são postos, a própria torre Eifeel recebe uma iluminação diferenciada, até as lojas tem vitrines lindas (a da Dior é referencia mundial), enfim, não pensei duas vezes antes de colocar essa linda cidade como primeiro roteiro, maas, como toda viagem, sempre tem os pepinos e este começou desde o voo para lá!
O que aconteceu? Bem, o que aconteceu foi que sai de uma Dublin linda e ensolarada em uma manhã e após 1 hora e alguma coisa de viagem recebemos aviso que o nosso voo não podia pousar por conta de uma terrivel tempestade que estava acontecendo! Aquele terror de vamos morrer né? Nada de panico, nada de panico, ok, vamos parar em outro aeroporto, e então todos pensaram que iam parar no aeroporto internacional de Paris, super chique e tudo o mais (meu voo era Ryanair e eles pousam bem longe da cidade mesmo), até o momento que pousamos, peguei o celular para acessar a Wi-fi e descobri que estavamos na Bélgica! Isso mesmo, de repente Bruxelas! Vieram palmas do avião por estarmos vivos e tudo o mais, saimos em um aeroporto estranho que mais parecia um labirinto e sem ninguém falar inglês, passamos altos minutos apenas para descobrir aonde que esperava o transfer para ir de volta para Paris! Nossa, pesadelo, após muito tempo em uma fila (ok, não era uma fila, era um tumulto de pessoas italianas atropelando umas as outras esperando onibus), eu e mais dois amigos pegamos enfim o primeiro onibus, mas todos os meus outros amigos ficaram para tras. 
Fiquei lá no onibus acabada, horas sem comer e sem dormir direito (fui para Dublin de 1 da manhã, o sono foi aquele cochilo básico dentro do onibus), estava chovendo, o motorista se perdeu, nossa jornada demorou o dobro de tempo para enfim chegarmos no aeroporto que iriamos descer primeiramente, o Paris Beauvais, que por sinal já estava com quase tudo fechado e pegamos o ultimo dos onibus para a estação de trem que pegaria também o último trem para ir para Paris, isso eram 8 horas da noite mas bem, era véspera de Natal entaõ tudo fechou super cedo.   
Fui no trem desesperada sem conseguir falar com meus amigos, todos os celulares descarregados, maior terror da vida, me despedi de um dos amigos que pegou o trem comigo mas que ia para outro local e desci em uma estação, a Paris-Noord, com meu amigo Luan, primeira impressão? Lixooo, lixo, lixo, lixo! Gente, a estação era MUITO feia, tinha grades arrombadas que as pessoas passavam sem pagar o ticket, era muito ruim de achar uma saída, as pessoas te olhavam meio estranho, nossa, foi realmente um pesadelo. Daí sai e perguntei a uma francesa que falava ingles pedindo por direções do hostel que iria, ela disse que estavamos "perto" e que era só seguir pela rua. Inicialmente pensamos que era uma rua grande, movimentada, mas advinha só? Rua esquisita, escura, aquele clima de suburbio bem tenso, tinham pessoas novamente nos olhando estranho, uma hora de fato pensamos que estavamos sendo seguidos, nossa, maior pesadelo, senti que ia ser assaltada a qualquer instante e olhe lá se nada pior acontecesse! 
Panico em Paris, muito panico, caimos em uma zona da cidade que não recomendo para NINGUÉM! Mas bem, enfim achamos o hostel, achei que ia melhorar, mas olha, até hoje não sei bem dizer se melhorou... O hostel ficava em frente a uma estação de metro, esse foi um ponto a favor e o único devo dizer, e ainda bem porque andar um pouco por aquela rua era muito tenso. Meus amigos chegaram um tempo depois e descobrimos que tinha cabeça ensaguentada em frente ao hostel! Acordamos com policiais na frente de olho no movimento, gente, essa foi realmente uma Paris que não queria conhecer! Tensidão foi pouco, e para falar um pouco mais sobre o hostel... Bem, a localização dele que era bizarra e tornava o hostel desconfortável, mas também não era nada que fugisse dos padrões, tinha wifi na sala comum, os quartos eram normais, cama solteiro, não muito confortável, banheiro muitas vezes não tinha luz ou energia e oferecia um paozinho se comprassemos um café na maquininha a partir de 50 cents.
Mas é, a primeira impressão de Paris não foi lá das melhores, perdemos um dia inteiro de viagem por conta disso, restando apenas um dia para explorar a cidade, o que foi muito chato, mas vamos lá né? Vamos explorar a bela Paris!