domingo, 24 de março de 2013

... From the beginning

Entãão meu povo, estou na jornada estressante do Ciências Sem Fronteiras (CsF), um programa do governo brasileiro que promove intercâmbio para muitos países do exterior. Este programa é muito grande e tem uma boa quantidade de bolsas para graduação e pós-graduação, assim, decidi começar este blog falando um pouco desde a jornada de inscrição no programa que começa primeiramente, com a escolha do país destino.

Olha, ultimante o programa está com um número enorme de países, então escolher um país não é uma tarefa nada fácil, é necessário uma boa olhada em vários critérios e escolher quais deles são mais importantes para você. No meu caso, primeiramente optei por um país que pedisse proeficiência em língua inglesa (única proeficiencia que tenho), a preferência era a qualidade do meu curso (Engenharia de Computação) no país e a estrutura do mesmo (varia de país para país), assim como se tinha o foco na área do curso que planejo seguir futuramente, após isso, busquei informações sobre custo de vida, atividades gerais que ocorrem no país/cidade destino, a qualidade da acomodação da universidade que ficaria (caso fosse ficar em uma), e claro, a língua que aprenderia lá.
Dessa forma, iniciei a busca pelo Canadá, gostei bastante e tem universidades muito boas, mas em termos de universidades que tivessem mais o foco que eu queria (robótica e sistemas embarcados), a Holanda tinha me agradado mais, particularmente pelas universidades Fontys, HvA e Windesheim, para quem faz ciências da computação, uma opção muito boa também era a TU/e. Um tempo depois abriram chamadas para o Reino Unido, Suécia e Irlanda. Essas três dificultaram ainda mais a escolha, infelizmente, Suécia só aceitava alunos com 60% ou mais de curso no momento de partida, e eu estou chegando ainda na metade do meu curso então não poderia me inscrever, Reino Unido também tem universidades enorme de universidades muito boas, no meu caso, uma que chamou muito a atenção foi a University of Surrey, pela boa base de eletrônica no curso de computação, porém, os cursos lá duram em média três anos, o que em muitas vezes torna a grade curricular um tanto resumida, o que me levou ao último destino (até aparecer outro país na próxima chamada e complicar tudo de novo), a Irlanda.
Os cursos da Irlanda tem uma média de 4~5 anos e quase todos possuem uma base ótima em eletrônica, ainda que com uma boa base de software (isso eu senti falta em algumas universidades dos outros países também, exceto Canadá), além de áreas de pesquisa também bem específicas para o que planejo me especializar. Algumas pupilas são a Trinity College, NUI Galway, NUI Maynooth, CIT e WIT. Uma busca completa das universidades participantes pode ser encontrada aqui.
Dessa forma, quanto as universidades a Irlanda estava ganhando loucamente de todos os outros países em muitos aspectos, o que foi crucial para mim, além de um amor que já tinha pelo país, cultura, atividades, tudo, então go Ireland, sem dúvidas algumas.
Assim, ok, consegui escolher o país, uffa! (primeiro uffa de muitos, aviso logo), agora era iniciar a inscrição no programa de fato, que é dividido nas seguintes partes:
  •  Inscrição no portal do CsF;
  •  Inscrição na IES;
  • Homologação da IES;
  • Inscrição no parceiro do país destino;
  • Homologação do programa;
  • Resultado final.
Para inscrição no portal, você precisa ter apenas o histórico escolar da sua universidade e comprovante de proeficiência (se necessário). Caso tenha Iniciação Científica ou premiações, também devem ser postas no formulário para caso de desempate de vagas (mas apenas para caso se tenha mais candidatos que vagas, o que nem sempre acontece).
A inscrição na IES depende muito de cada uma, algumas para homologar só exigem alguns documentos (muitas vezes os mesmos do CsF), outras exigem critérios específicos (como um mínimo de CR/IRA ou um máximo de reprovações). Para a minha universidade (UFPB), era necessário ter todos os documentos e exigências da chamada interna.
Dentre essas etapas e as seguintes, algo importante na maioria dos casos é o envio do comprovante de proeficiencia da língua, no meu caso de língua inglesa fazemos o IELTS/TOEFL que falarei posteriormente deles, esse comprovante fica aberto até um bom tempo após o término das inscrições e a princípio não é exigido um comprovante original (enviado pelos correios), mas em etapas posteriores do programa em muitos casos o original é exigido, por isso recomenda-se que a prova de proeficiência seja feita com uma certa antecedência.    
Estas etapas parecem mínimas, mas juro como estão sendo um dos meses mais angustiantes para mim! Tem muita coisa para ser considerada em cada escolha mínima dessas e este blog terá um pedacinho especial para cada uma delas nas próximas edições, e assim vamos seguindo até um aceite final.  

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