domingo, 30 de março de 2014

A terra da rainha, o big ben e os fogos mais bonitos e sincronizados da vida

Sai da Alemanha a tarde como disse no post anterior dando uma última checada no Tiegarten e claro, o último almoço no restaurante italiano delicia. Pegar o voo para Londres foi super tranquilo e nada traumatizante como o de Paris, o trem saiu da própria estação do hostel e foi direto para o aeroporto e demora umas 2 horas para chegar em Londres (fuso horário), em Londres tem três aeroportos com pouso ryanair, mas assim que passa pela imigração londrina é super fácil de achar ônibus e é consideravelmente barato se souber achar. Para quem se preocupa com a imigração de Londres que tem fama de ser meio rígida, você basicamente responde um questionário e entrega ao moço da imigração com todos os seus dados (de onde veio, por quanto tempo vai ficar no UK, o que faz, endereço no UK, etc), como sempre tudo depende da pessoa que vai te avaliar, normalmente é super tranquilo eles só fazem olhar o questionário confirmam algumas coisas e carimbam, mas alguns são meio chatinhos (peguei um uma outra vez em Londres que me perguntou muitas coisas além do que estava no questionário porque eu so ficaria um dia lá, mas isso é assunto para outro post).
Em Londres os famosos underground são pagos definitivamente, não tem como escapar disso (na Alemanha por exemplo tem fiscais que aparecem de vez em quando para conferir, mas você consegue pegar o trem mesmo sem ter ticket), existem tickets diários, tickets por jornada e os de vários dias. Quando falam que Londres é uma cidade cara já começa por ai, o metrô é bem carinho, o ticket diário é 13 pounds e por trecho varia, também existe um Oyster card que não peguei mas que parece oferecer algumas vantagens para quem fica muitos dias. Quanto a locomoção, a cidade inteira tem cobertura do metrô, dá para ir para qualquer lugar, sendo divididas em zonas 1,2,3,4 e 5. No mapa você olha em que zonas estão os lugares que deseja ir e dependendo disso compra o ticket para as zonas desejadas (normalmente as atrações principais estão entre as zonas 1 e 2). Para descobrir que metrô pegar pelas zonas é uma coisa muito fácil também, os mapas são claros, basta seguir a linha da cor desejada e em cada ponto vai aparecer um painel com todas as paradas que o metrô vai passar, se a sua estiver inclusa, é só entrar nele e seguir vendo o mapinha das estações dentro do próprio metrô ou esperar também o comando de áudio que existe dentro (dai vem a famosa frase 'please mind the gap between the train and the platform' se você nunca ouviu algum amigo seu que passou pelo UK falando, quando for entenderá ;) )
Agora sobre hostels... Já que Londres é cara até no transporte ficar em um hostel de avaliação espetacular é algo meio dificil $$$ de se fazer, dei uma boa pesquisada mas para o ano novo é muito difícil achar por um bom preço. A opção mais viável era o Arsenal Hostel, que tinha uma avaliação intermediária no hostelworld e a localização era até boa, mas olha... Devo dizer que fui com medo depois das aventuras de Paris até porque eu cheguei a noite, andei morrendo de medo mesmo perguntando ao moço responsável pela estação Arsenal se era perigoso de andar (a resposta inclusive foi uma careta e um não gigante, como se eu tivesse perguntando a coisa mais ridícula da vida haha E de fato, posso dizer que em Londres, ao menos na rua do hostel Arsenal, é bem movimentada e sem riscos). Além da aparente boa localização e segurança, o hostel visualmente é bem bonito por fora e dentro tem uma área com um pub bem bonita também, os atendentes são simpáticos e os quartos são normais para padrão de hostel, nada de conforto ou grande espaço. Mas o banheiro... é, o banheiro não era legal, alguns chuveiros não funcionavam ou eu não sabia usar, o box era pequeno e não tinha lugar para poder por minhas roupas (tive que colocar por cima do box do chuveiro o que deu uma bela molhada).
Falado sobre hostel e metrô, vamos ao que interessa...  viajei no dia 29 de Dezembro para Londres com a intenção de ver a queima de fogos da cidade, eu estava com um pouco de medo disso confesso porque pela internet tem vááários posts falando do quão desapontador é o ano novo europeu, mas os vídeos do ano novo Londrino são apenas espetaculares demais então já que não dá para voltar para o Brasil, achei que não teria lugar melhor. 
Devo dizer que ao menos para mim, foi uma das melhores escolhas que fiz de viagem, super valeu a pena toda a contramão (sair da alemanha para ir para Londres para depois retornar para os arredores da Alemanha). Acordei cedo no dia 30 para tentar ver algo da cidade, fui na famosa London Bridge (foto abaixo) as 9am, é um passeio legal de se fazer pela manhã, mas infelizmente o tempo estava horrível, nublado feio e chovendo. Perto da London Bridge também tem um 'castelo' bem bonito (esqueci o nome) e outras coisas legais de ver.


  
 Passando pela London Bridge fomos para uma outra parte da cidade correndo para dar uma andada no Hyde Park e Kessington Gardens, um parque famoso e bem bonito (e enorme!) com várias atrações dentro, como o memorial da princesa Diana, tudo do parque pode ser encontrado aqui no mapa dele :)
Mas olha, o parque é de fato lindo mas não é fácil se guiar dentro dele, tentei procurar o memorial loucamente e não encontrei, e também começou a chover pesado e nao dava para fazer mais nada. O que consegui encontrar foi o memorial do principe Albert, lindo inclusive e segue na foto abaixo

Além dos memoriais, lá também tem um lago bem bonito que seria óóótimo para fazer piqueniques, se não estivesse cheio de aves te perseguindo por comida! Gente sério, teve um momento que eu comecei a ficar com medo que tava com pão e outras coisas dentro da bolsa e elas começaram a se aproximar muito de mim haha, mas são todas fofinhas e não fazem mal a ninguém :)

Depois de ser expulsa do parque pela chuva, fomos correndo para a próxima atração do dia... Londres é conhecida pela quantidade de museus que tem e gratuitos! Contrário dos outros países, eu como nerd oficial escolhi o science museum para visitar e para quem gosta, recomendo! O museu faz uma volta por todas as épocas industriais, evoluções astronômicas e outras coisas bem interessantes. Eu vou por todas as fotos no flickr e ai fica fácil de ver as fotos do museu que são muitas, mas gostei bastante de duas: uma é da parte sobre física que tem uma parede toda riscada de fórmulas e desenhos, adorei passar um tempo vendo e identificando o que sabia dali, e outra é justamente da parte que narrava as evoluções históricas, falando da era industrial como disse antes e em especial o modernismo representado pelo robô da foto, achei super bacana!


o relógio foi passando e precisávamos ir cedo para a região da London eye buscar um lugar para assistir a queima de fogos... Corremos lá e demos de cara com a London Eye, confesso que parte do encanto dela se foi com o clima cinza e infelizmente fecha para os fogos, mas a vista de lá deve ser uma coisa fantástica. No mesmo lado que fica a London Eye tem o sealife que é bem bacana de ir, mas o melhor mesmo é ver o rio e lá do outro lado ele... o big ben, olha, uma das edificações mais bonitas que vi devo dizer fiquei super triste que minha lente molhou na chuva e nenhuma foto saiu legal, ele é lindo e de fato pontual, tocava de hora em hora para alertar para nós quanto tempo ainda faltava para ficarmos lá em pé esperando pelos fogos. As 16hrs acredite, já tinha bastante gente aos arredores, não estava lotado mas já tinha muita gente que pegava as melhores visões por isso a primeira dica é de fato chegar cedo não tem jeito, principalmente se quer fotografar. Ficamos perto da grade e entre o big ben e a London Eye, recomendo essa posição porque assim dá para ver os fogos saindo da roda gigante e ao mesmo tempo contemplar a beleza do big ben tocando na mesma hora. 
Lá para as 20hrs enfim começou o 'ano novo', vieram músicas e a London Eye acendia de várias cores diferentes.  Quando ela acendia, o prédio atrás dela acendia com a mesma cor, super bonito.

Deram 23 horas, o tempo parou, ninguém aguentava mais ficar em pé e não dava para sentar que já estava bem lotado, ou seja, tempo não passava nunca.  Até que deu 23:59 e começou o countdown mais feliz de todos os tempos, gente a emoção de gritar até o zero com todas aquelas pessoas diferentes é única, todos os happy new year ao redor, pessoas legais que conheci e o mais importante e lindo: o big ben tocando a exatas meia noite e a cada badalada uma nova rajada de fogos, é indescritivel tamanha beleza e precisão, fiquei olhando hipnotizada o show de fotos síncronos, depois ainda mudava a série de fogos e apareciam uns de dentro da London Eye, outros de lugares que não dá nem para imaginar como foram postos. Os fogos também eram acompanhados de uma playlist bem variada e ah enfim, para que descrever tanto quando se tem BBC e seus vídeos de ano novo? Posso dizer apenas que foi fantástico e esses 'poucos' minutos de fogos, as músicas que tocaram, as pessoas, tudo em conjunto demanda uma energia única, sai depois dos fogos saltitante em uma felicidade que nunca tive na vida, ainda que o ano novo de Copacabana seja muito bom com fogos também espetaculares, o samba, as ondinhas do mar para pular, toda a tradição, Londres não fica para trás nenhum pouco ao menos para mim. Foi um momento alto da viagem, único, simples, mas ao mesmo tempo tão poderoso como nunca foi um ano novo. Vi outros pela Europa e sinceramente não gostei, super recomendo Londres e suas longas horas de espera de fogos, além dele o ano novo de Berlim também pelo que vi é espetacular. Por fim, para quem gostou e planeja vir nos próximos anos, não esqueça realmente de chegar cedo porque os guardas fecham as entradas quando fica muito lotado... Além disso algo bacana de se fazer é ver os fogos em um boat e é consideravelmente barato se comprado com antecedência (vi muito tarde), da mesma forma é com baladas, só entra quem comprar tickets com antecedência então certifique-se de dar uma boa pesquisada antes nas baladas e garantir o seu lugar nela porque afinal, é ano novo mas não deixa de ser Londres, depois de 1hr não tem mais nada para permanecer na rua, ou vai para casa e comemora com amigos e família, ou vai para a balada até o dia amanhecer :) 
  

segunda-feira, 24 de março de 2014

Alemanha - Berlim (dia 3)

Último dia em Berlim e ai vem a pergunta 'mas já? é suficiente só isso?' Então, tinham muitos outros pontos para ver, 3 dias dá para visitar os principais deles, mas eu voltaria fácil fácil para lá e passaria mais 5 dias.
Esse último dia foi reservado para o lado histórico da cidade, como já disse no post anterior, o mais impressionante e apaixonante de Berlim é passar pelas ruas e ver vestígios de guerra pelos memoriais (como o do holocausto e outros que falarei aqui) ao mesmo tempo que olha-se para as ruas e ver tudo lindo e bem edificado novamente, pensar em como um país foi a beira do poço digamos assim e hoje retorna como uma potência mundial e ao menos na minha opinião, um dos melhores lugares de se morar na europa, isso é de fato surpreendente. 
Então, iniciando o tour nada mais justo que ir pela manhã no famoso muro de Berlim na East Side Gallery, que até 1989 dividia a Alemanha em oriental e ocidental.
East Side Gallery

A andada pelo muro é extensa, tem milhares de artes com diferentes significados e metáforas, algumas imagens super conhecidas na época e frases também. Uma das mais famosas até é um beijo entre Honecker(politico famoso da alemanha oriental) e Brejner (soviético) que foi pintada na época.


   Polemico para a época, além disso teve uma que gostei bastante que era uma comparação de Berlim com China, Rússia ou qualquer outro lugar do mundo, a pintura mostra flores, coisas coloridas em todos os outros lugares, mas Berlim como sendo tudo só cinza do muro.

Essas são apenas exemplos, tem algumas metáforas inclusive que nem consegui compreender por completo envolvendo capitalismo e outras coisas. Por fim tem um lado do muro que as pessoas deixam sua 'marca' 

E ai tem um espaço para o outro lado da Alemanha, lá para onde estava no post anterior, tirei a foto abaixo bem 'entre dois mundos'.


Depois do muro passamos para o memorial do muro, o memorial é bem simples, tem alguns relatos assim como no memórial do holocausto e fotos da época e andando mais um pouco tem o muro versão 'pura' isso é, o concreto mesmo sem arte alguma.






Saindo do memorial, 'próximo' tem uma 'planta' legal da cidade e a sony center, que tem coisas de LEGO e várias coisas legais dentro. Para encerrar retornamos ao mesmo local do dia anterior onde estavam localizados os museus, porque próximo ainda tinham prédios antigos e bonitos como o parlamento da foto abaixo.

E ai acabaram-se os três dias, no dia seguinte pela manhã ainda dei um passeio e breve piquenique no Tiegarten, que é uma outra parte de Berlim muito agradável próximo a estação de trem principal perfeita para parar sentar e conversar com os amigos admirando a paisagem. Abaixo uma foto do Tiegarten (não consegui tirar muitas fotos mesmo do local porque estava sem câmera :( ) Ah sim, para quem for de Ryanair, um benefício é que o aeroporto fica na própria cidade só precisando pegar um trem de lá para o local que você for, super prático e raro (normalmente gastamos uma nota com transfer)




domingo, 23 de março de 2014

Alemanha - Berlim (dia 2)

Descansamos veio um novo dia e era hora de conhecer mais dessa cidade encantadora chamada Berlim. Gente... era incrível como eu amava Berlim a cada passo que dava, imagine um pacote completo, tudo que se pode ter em uma cidade é, essa é Berlim (ao menos para mim). Porque? Bem, vamos lá, já falei que é super fácil se locomover pela cidade, é consideravelmente barato e as estações são lindas. Além disso, Berlim é um belo equilíbrio entre uma cidade industrial e poderosa, com prédios modernos e tudo o mais, mas ainda assim cercada de história e prédios antigos lindos... Bares e baladas também são bons, as cervejas alemãs não tem sua fama de graça... elas são realmente deliciosas! E para as garotas, de todas as cidades que fui, nunca vi uma quantidade tão grande de homens bonitos em um único local! Mas claro, tem o problema que todos reclamam que é a frieza do povo de lá, dá para sentir falta do "calor" que só brasileiro tem e até dos irlandeses que andam sorrindo pela rua e são super gentis com você... Não me entendam mal também, não é que o os alemães sejam grossos (esses são os franceses!), eles são legais e qualquer pessoa que você pare para pedir informação falará tudo para você sem problema nenhum, super educados e em um inglês limpo de dar inveja! Mas ainda falta aquela simpatia entendem? Mas isso é algo que algumas pessoas sentem falta, eu mesma não tive problemas e amei tudo.    
Tá, mas chega de babar Berlim né Cecília? Vamos falar agora do que fazer lá! Então, fomos na Television Tower novamente mas durante o dia porque descobrimos que poderiamos de fato subir até a o topo da torre e ter uma bela vista de 360 graus da cidade... porém, era uma fila GIGANTE para ir lá e ficamos apenas do lado de fora, onde dava para parar sentar e admirar, além de ter um lugar para brincar de pula pula haha


Saimos de lá e fomos ver os pontos turisticos próximos indicados pelo mapa, logo atrás da torre tem uma igreja luterana bem legal



Novamente, indo mais para frente damos de cara com a prefeitura (muito bonita inclusive) e a Nikolaiviertel, que é uma área super agradável de se andar que começa com lindos jardins e pequenos, estátuas, a igreja de São Nicolau (principal ponto turístico da região) e vai até a beira do rio. É uma das áreas de Berlim que super recomendo andar primeiramente pelo berço cultural enorme que possui, a Nikolaiviertel é conhecida como a área mais antiga de Berlim e a igreja de São Nicolau foi também naturalmente, a primeira igreja construída, então só isso já dá aquela curiosidade de dar uma checada lá não é? Além disso o interior da igreja também é lindo cheirando mais uma vez a cultura e aquela sensação de vilas e ruas estreitas é como se sentir naqueles filmes antigos. Como se não bastasse, a saída pelo rio resulta em uma vista super romântica, relaxante e indescritível. Tirei algumas fotos do local mas garanto que nada é melhor do que a sensação de andar por ali.
Prefeitura


Prefeitura
Igreja de São Nicolau (duas torres)

Ruas de Nikolaiviertel






Beira do rio Spree

   
Pela mesma direção do rio chegamos em uma outra parte top de atrações da cidade, se não a mais famosa... É a área que vai da catedral de Berlim e abrange vários museus famosos, tanto é que essa é a área da cidade conhecida como 'Ilha dos museus'. Dentre os museus temos Altes e Neues Museum (museu antigo e novo) onde o Altes é o maior e mais antigo museu do mundo para quem assim como eu ama os tempos antigos de Grécia e Roma e o Neues eu não entrei nele ou tive muita informação sobre, mas fica bem em frente ao Altes e soa como uma continuação dele. Na região tem também o museu do bode (sim, do bode!), maas, o que eu queria mesmo visitar era o Pergamon Museum que fica do lado do museu do bode mas que infelizmente estava em reforma e fechado! Uma pena porque bem, como já falei nos Altes, tenho um apego especial pela época clássica e este museu como o próprio nome sugere, tem o altar de Pérgamo e outras coisas divinas, se você também gosta e estiver aberto, super recomendo ir.
Catedral de Berlim

Altes Museum

Catedral de Berlim

Museu do Bode

Pergamon Musem

Saindo da região de museus, já era fim de tarde e foi um dia bem proveitoso até para um dia de inverno, o dia estava meio limpo e demorou até um pouco para anoitecer. Então decidimos atravessar a cidade e ir ver um pouco da história do holocausto, pegamos dois metros e fomos parar no memorial do holocausto (Memorial to the Murdered Jews of Europe) e é aí que vem mais uma parte do amor que é Berlim... Esse local é fantástico, a área externa ao chegar são vários blocos de concreto perfeitamente divididos e que lembram vários túmulos, ai você vai andando pelos blocos até perceber que o piso não é exatamente plano, dando a impressão de caos e guerra, mas sendo que tudo é perfeitamente milimetrado ao mesmo tempo e, principalmente se for a noite como fui, dá um certo medinho de andar pois tem algumas áreas que os blocos de concreto ficam enormes e maiores que você, dando a impressão de estar em um labirinto, até que vai subindo novamente até o piso ficar plano novamente. Foi uma ideia muito bem bolada esse lugar e só essa parte externa já pagaria a ida, mas depois viemos descobrir que em uma parte 'subterranea' tinha de fato o memorial com fotos, cartas, áudios com muitos relatos do que os judeus passaram na época. Uma das alas mais tristes do memorial são as cartas que são postas no chão, muitas delas escritas para/por crianças e são realmente chocantes.
Área externa do memorial do holocausto


Entrada do memorial

Cartas


Passar por esse memorial é uma experiencia única na vida e da uma certa pontada no coração até naqueles que não demonstram tanta sensibilidade (eu sendo um exemplo), mas por outro lado perceber o quão doloroso foi os tempos de guerra e mais ainda sair e ver como a cidade se ergueu das cinzas é uma das coisas mais fantásticas de Berlim sem dúvidas. Porém, é um fato que após o memorial é preciso ir para um último ponto antes de ir para casa para dar uma relaxada nessa superfície pesada... Então partimos em direção ao portão de Brandemburgo, famosissimo que caso você não saiba pelo nome, talvez reconheça pela foto abaixo.

Por pura infelicidade, mais uma vez era um local em reforma o que super atrapalhou a beleza da foto, mas os pilares e a arquitetura em geral é linda, originária da arquitetura grega (quem não pensou em atenas quando viu a foto?!) e é conhecido como o arco do triunfo de Berlim. 
Em frente ao arco demos de cara com um outro Christmas Marketing que paramos novamente para dar uma olhada, esse tinha menos coisa que o outro mas tinha uma pista de patinação enorme e fantástica, onde ficamos lá fazendo uma horinha e comendo besteira. Para encerrar o post, mais uma vez babando Berlim, vai umas fotos de duas estações bem bonitas que achei nesse dia. Uma é a estação do Portão de Brandemburgo e a outra é próxima a Alexanderplatz.