quarta-feira, 23 de julho de 2014

Looking for Derry Walls

Bom, no post anterior comecei a descrever minhas aventuras na Irlanda do Norte: 3 dias sozinha com a câmera, tedioso ou extremamente relaxante se você estiver no momento certo.
Cheguei em Belfast e no dia seguinte fui para Derry, uma cidade a 2 horas de distância e conhecida pelo muro conservado até hoje. 
Porém, para minha surpresa, cheguei em Derry e cade muro? Me dei de cara com um grande rio, uma ponte enorme e bonita passando por ele e um bocadinho de prédios, igrejas, hotéis bem bonitinhos. Estava na rua principal e o hostel connect ficava nesta rua mesmo, de frente para um shopping com Tesco e outras coisas. O hostel era ok, tinha cozinha, banheiro limpinho, Wi-fi, mas não tinha tomada nos quartos e nem locket, além da recepção ficar fechada a noite e a cozinha também, fazendo com que a gente fique meio que sem área comum como frequentemente acontece em outros hostels. Estes foram os maiores pontos negativos desse hostel, era muito hostel de apenas chegar e dormir, além do moço da recepção não ser muito simpático também, confesso. Maas, ele me deu um mapa e informações gerais sobre a cidade, descobri que coincidentemente estava acontecendo um festival na cidade, aproveitei e fui lá da uma checada, óbvio.
O festival possui várias coisas e para todas as idades, fica em toda a parte da 'orla' digamos assim, onde tem várias tendas de vários países com souvenir, comida, brinquedos, enfim, uma mistura cultural de várias coisas.
Além disso, também tem um parque para as crianças, uma tenda eletrônica com diferentes DJs a cada dia (alguns pagos, outros gratuitos) e... uma série de atrações no rio, que é o principal intuito da festa, várias competições de caiaque aconteciam e no fim do dia tinha um encerramento fantástico: um navio começava a pegar fogo no mar e dele saiam fogos de artifício, que também saiam de outros lugares do rio mas se encontravam no mesmo ponto onde estava o tal navio cheio de fogo... A queima de fogos é imensa e vai do fim do dia até início da noite, sendo no mínimo uns 10 minutos de fogos e dos mais variados tipos. Tristemente como no hostel estava horrível de carregar câmera e meu carregador me enganou, ficou difícil bater muitas fotos neste dia, mas algumas consegui

Parte da queima de fogos e o navio
Preparação para as competições






















Fogos

A cidade estava bem lotada nessa hora e depois, difícil de andar pela calçada após a queima de fogos inclusive, mas de certa forma é relaxante andar lá, fiz todo o percurso da orla até onde estava o parque e depois voltei. Para meu azar minha câmera descarregou totalmente e disse adeus as minhas fotos :( 
Porém, lembrando que está anoitecendo por volta das 11 horas, quando terminei de andar pela orla já era meia noite! Super não me dei conta disso até ir no Tesco e descobrir que estava fechado, por sorte tinha trazido comida de Belfast, voltei e dormi.
Ah, aqui cabe uma grande observação: Derry não é apenas uma cidade pacata... Do mesmo jeito que estava cheia de pessoas para esse simples festival, a cidade estava lotada de jovens entrando em pubs e night clubs, bebendo super empolgados e as meninas claro, como sempre na Irlanda e no UK, com seu make de sempre ^.^ Foi difícil dormir inclusive uma vez que o hostel ficava na rua principal e as festas rolaram até tarde da noite.
Dormi e no dia seguinte era hora de conhecer a cidade e o tal muro, adiei um pouco minha saída do hostel para dar tempo de ter uma certa carga na câmera. Sai e dei de cara com uma igreja, que sou meio suspeita de falar sobre que adoro igrejas, mas eu achei essa bem charmosa...

                                                                                         


E o muro? Bem de frente para essa igreja e foi ai que vim enfim entender, a cidade tem o seu lado da orla, o lado depois do rio da frota militar e... o lado do muro, que é uma cidade interna praticamente, tem tudo dentro dele, casas, mais igrejas, escolas, é uma fortaleza digamos assim, entrar ali é ter uma volta na história e viver um pouco da Irlanda de anos atrás, especialmente para quem consegui pegar o tour que tem igual ao de Belfast, onde se é possível ter toda a história da cidade contada por residentes locais que viveram tudo ali. Esse é o charme da cidade e em minha opinião é o que compensa de ir para quem, assim como eu, tem um certo amor por história. Para encerrar este post vai umas últimas fotos dentro do muro, se quiser embarcar mesmo na história das fotografias e do lugar, Sunday Blood Sunday para inspirar a imaginação ;)







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